Penso na noite que tivera, na realidade que vivi. Seria um oceano demasiado grande para um turbilhão de sentimentos? Asseguro-me das dúvidas, como um leão arremata sua presa. Errei tanto que faltou-me palavras para desculpar e ações para realizar. Poderia eu apagar pessoas da memória, esquecer fatos da minha existência? Quis sufocar o indomável, apagar as chamas de um vulcão, martirizar um mero pecador.
Procurei pelos cantos, os vestígios do que nunca acontecera. Senti nos ossos minha insônia ferir o orgulho, minha dor latejar no fundo da alma. Sabia que o eterno não aconteceria, meu desespero surgiria, no próximo dia
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