segunda-feira, 15 de novembro de 2010

As memórias da vida

As memórias serão destruídas
Pela linha do tempo
As dores serão aumentadas
Pelo caminho que temos

A vida sempre será
Aquilo que nunca foi
Terra de desespero e sofrimento
À espera de um alento

Como um projéctil despedaçado
Representado desejos e emoções
De um sonho repleto de falhas e lacunas
Saciando sua solidão

Quando o poeta pensar no que escrever
Esconda-se do vazio da noite
Procurando no existir e no viver
O sentido para o seu esplandescer




Um comentário: