quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Acaso

Somos vítimas do acaso. E admitir tal condição não requer grande dose de reflexão ou pesquisa, já que por si só, carecemos de sentido existencial. Não há quando nascemos, um método comprovado que decifre nosso sentido dentre todas as imprevisibilidades da vida. Nascemos, sobrevivemos(existimos) e morremos(quando deixamos de existir, pelo menos do ponto de vista biológico). Não há mistério, ambiguidade ou dúvida quando constatamos nossa existência(aplicando-se, somente, à termos físicos). Não somos mais especiais e/ou mais importantes que outros seres vivos; nos colocar à frente das plantas, do boi ou da vaca, seria prepotente demais considerando a proporção gigantesca que o universo abrange. Mas por simples desejo de tornar tudo que nos rodeia mais fácil e manipulável, acreditamos ser o centro do universo, da vida, da criação divina. É mais fácil ter essa falsa-ideologia existencial, do que admitir que somos apenas um grande acaso ocorrendo dentro do universo.

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